tag:blogger.com,1999:blog-5612778061179246182024-03-08T08:59:37.223-08:00Uma Visão Diferente Sobre o Tempo e EspaçoIan Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-208417261098745082014-03-06T17:28:00.002-08:002014-03-06T17:28:56.253-08:00Carnavalessa vontade de estar<br />
esse desejo de sentir<br />
faz-me querer consumir inteira<br />
da ponta dos pés à cintura<br />
sentir teus seios<br />
beijar teu rosto e enrolar-me em teus cabelos<br />
tento entrelaçar meu corpo em ti<br />
que por sua vez, esquiva-se<br />
protege tua face<br />
esconde qualquer esboço de afeição<br />
e tu só faz-me enlouquecer<br />
um carnaval em minha cabeça<br />
fantasias estampam a minha fome<br />
da carne<br />
da saliva<br />
do teu cheiro fresco<br />
que acode meu coração<br />
estaqueia minha bandeira<br />
e faz-me sambar<br />
na passarela chamada ilusãoIan Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-61459474194829591602013-10-22T19:12:00.002-07:002013-10-22T19:12:41.080-07:00Adultérioa coca perdeu o gás<br />
nosso amor virou xarope<br />
apelei para o álcool então<br />
um trago<br />
dois traigos<br />
três traiços<br />
quatro traiçãs<br />
traiçãoIan Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-83402083014851194352013-08-20T19:12:00.002-07:002013-08-20T19:12:51.304-07:00Há de Ser e Haverá- aquele há de ser o que quero<br />
há de ser o que terei! - pensei.<br />
mas, sendo sincero<br />
para uma negação me preparei<br />
<br />
e antes que a mente esquente<br />
preparei a explicação<br />
trazendo um entorpecente<br />
sabendo que não tinha razão<br />
<br />
e sobretudo que se escolhe<br />
entendi por obrigação<br />
que da colheita não se colhe<br />
a completa e mútua afeição<br />
<br />
sendo assim, aqui estamos<br />
longe, como idiotas<br />
mas a todo momento lembramos<br />
das nossas canções e anedotas<br />
<br />
e o que há de ser o que quero?<br />
ficar longe do teu fascismo<br />
vencer com esmero<br />
e nunca mais voltar para esse abismoIan Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-81635947246636255582013-04-29T17:44:00.002-07:002013-04-29T17:49:47.263-07:00Invernada<br />
deixo esperar<br />
certo é fazer errado<br />
penso devagar<br />
preciso ter cuidado<br />
<br />
estava cansado<br />
o inverno chegou<br />
e o café com leite esfriou<br />
agora estou gelado<br />
<br />
mas meu bem<br />
corra atrás de mim<br />
vamos sair enfim<br />
a partir de semana que vem<br />
<br />
beba um vinho<br />
caia na embriaguez<br />
peça o meu carinho<br />
e esqueça a sua lucidezIan Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-86890065630310371882013-04-14T17:13:00.002-07:002013-04-14T17:13:32.903-07:00Faz Parte<br />
<div class="MsoNormal">
O início sempre é assim, aquele frio na barriga toda véspera
de encontro, aquela ânsia, aquela vontade de vê-la que parece interminável.
Também é normal tudo parecer conspirar contra vocês no início, todo o tempo do
mundo não é nada para os dois. Os planos são feitos há uma semana e desfeitos há
dois minutos. É a essência do início de um amor, o início de um romance: a
dúvida, o fugaz, o incerto, o desejo, a frustração. Pois para ser bom no
futuro, há de ser sofrido no princípio. Isso tudo faz parte.</div>
Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-36332640930588003582013-02-03T16:35:00.002-08:002013-02-03T16:37:34.234-08:00Saudade À VistaEu, pensando em rimas<br />
Vi que vivi<br />
Vi que amei<br />
Vi que beijei<br />
Vi que pensei<br />
Vi que xinguei<br />
Vi que enjoei<br />
Vi que sonhei<br />
Vi que senti<br />
E ao ver tudo isso, de saudade eu sorriIan Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-34721378646853118812013-01-07T17:54:00.003-08:002013-01-07T17:55:04.459-08:00Pecado É Deixar De Molho<br />
o fogo ascendeu<br />
e a panela ferveu<br />
a água evaporou<br />
e o meu amor se entregou<br />
<br />
o que era bom, cozinhou<br />
o que era ruim, estragou<br />
<br />
e tudo o que serve de lição<br />
traz a consciente solidão<br />
um prato de palavras no chão<br />
um chute torto na escuridão<br />
<br />
um jogo na loteria, uma receita da minha tia<br />
uma chance que eu ganho, talvez, um dia<br />
uma chaleira que, de tão quente, esfria<br />
<div>
<br /></div>
Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-41588811730338028612012-10-30T16:37:00.001-07:002012-10-30T16:37:13.742-07:00Expresso do Tempo, Lá Vou Eu!<br />
já faz algum tempo<br />
que sentei-me<br />
e não levantei mais<br />
se levantei, foi do jeito errado<br />
estourei o limite do tempo<br />
ele passou<br />
e eu não vi<br />
tem um gosto sem descrição<br />
perder o tempo precioso<br />
sinto tudo mais distante agora<br />
invenção minha talvez<br />
mas eu sinto sim<br />
que falta alguma coisa<br />
é o tempo<br />
esse tempo<br />
que não passou<br />
que ficou parado<br />
e que não vai ficar na memória<br />
porque simplesmente não houve<br />
não houve tempo<br />
vejo fotos<br />
ouço boatos<br />
vivo a vida dos outros<br />
vivo sugando a vida dos outros<br />
fico quieto<br />
sintetizo tudo pra mim mesmo<br />
carrego de letras, meu pensamento<br />
esvazio-o mais tarde<br />
despejo as letras no papel<br />
esqueço-me dos problemas<br />
acostumo-me com o vácuo momentâneo que a vida me impôs<br />
e depois disso, dizem que o tempo passa mais rápido<br />
como quando vivemos<br />
nos acostumamos simplesmente<br />
a viver<br />
e os anos passam<br />
e parece rápido demais<br />
mas na verdade, fomos nós que sugamos coisas erradas<br />
procuramos futilidades<br />
encarecemos nossa vida em vão<br />
as lembranças às vezes são fracassos<br />
poderiam ser somente vitórias<br />
mas o que acontece é que<br />
não sabemos aproveitar nosso tempo<br />
e nesse tempo perdido<br />
perdemos nossa vida por alguns instantes.<br />
<br />
não podemos evitar que o tempo passe,<br />
mas podemos evitar que ele seja perdido.<br />
Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-51345337738730197872012-08-26T16:35:00.000-07:002012-08-26T16:35:06.648-07:00desabafo em letras minúsculasnão sei nada<br />
apenas mágoa<br />
sinto, eu mesmo, sentir.<br />
cansado de não sentir nada<br />
cada vez mais<br />
menos disposto<br />
só sei escrever<br />
o resto é desgosto<br />
pelas ruas<br />
tropeço na calçada<br />
tropeço na vida<br />
caio no meio da estrada<br />
o valor de quem trabalha<br />
de quem se sacrifica<br />
ninguém compreende<br />
ninguém explica<br />
apenas temem<br />
o meu fracasso<br />
apenas julgam<br />
o que não faço<br />
e nesses versos<br />
ninguém lê<br />
ninguém vê<br />
mas o grande responsável deste sofrimento<br />
é você.<br />
você que só sabe cobrar<br />
você que não sabe amar<br />
você que me vê errar<br />
e apenas finge me ajudar<br />
você que me vê cair<br />
e não faz nada além de mentir<br />
é tão cedo,<br />
o tempo ainda é longo<br />
mas já não aguento mais estas pessoas<br />
acho que estou ficando louco<br />
vivo todo dia a imaginar<br />
um mundo novo e aconchegante<br />
onde eu quero estar<br />
esse mundo não existe<br />
e a luta, a falta, a tristeza<br />
persiste,<br />
insiste<br />
e resiste.<br />
e a verdade é que no fim,<br />
com seus amigos não se deve contar<br />
nem com seus pais, nem com qualquer outra pessoa.<br />
confie em si mesmo,<br />
ponha-se no seu lugar<br />
busque apenas o seu bem-estar<br />
faça isso com as suas próprias mãos<br />
e talvez assim, terá sua salvação.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-79994734107577006872012-08-20T15:55:00.002-07:002012-08-20T15:55:37.924-07:00Da Poesia Ao Pensamento<br />
Meu amor, veja como está doendo!<br />
Um buraco em meu peito<br />
Sem fim, sem começo,<br />
Somente um sentimento<br />
Que com o passar do tempo<br />
Venho sentindo um aumento.<br />
Oh, mas quanto sofrimento...<br />
Tamanho não é questão de documento?<br />
Estranho, parece que alguém<br />
Perdeu os argumentos<br />
E vive agora apenas<br />
Do som dos pássaros<br />
Ao sabor do vento<br />
<br />
E a noite vem adentro;<br />
Delicadeza do relento;<br />
Coisas que já estou sabendo.<br />
Meu amor longe de mim<br />
E o tempo passa,<br />
Tão rápido, tão sedento<br />
Talvez porque deste amor<br />
Muita coisa eu só invento.<br />
Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-75312906539022725272012-08-17T18:02:00.000-07:002012-08-17T18:02:04.127-07:00AutorretratoTriste<br />
Felizmente triste<br />
Infelizmente triste<br />
Tristemente assim<br />
Nem tão assim...<br />
Talvez,<br />
De um jeito, de outro...<br />
Simplesmente: Eu.<br />
<br />
Feliz<br />
Nem assim tão feliz<br />
Nem tão feliz assim<br />
Somente uma sensação de bem-estar<br />
Algo me diz que tudo bem, vai ficar!<br />
Só preciso ser,<br />
Ser assim,<br />
Só assim,<br />
Simplesmente: Eu.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-63179398817001401522012-08-16T13:42:00.001-07:002012-08-16T13:42:37.545-07:00Toda Flor Morre Um DiaHoje sento sozinho na cadeira branca, observando as flores que cresceram no lugar do nosso falso amor. Antes sentávamos nós, aqui mesmo, em frente ao lugar onde agora estou. Trocamos moedas, trocamos palavras, não trocamos beijos. Isso ficou pra depois, num lugar não muito perto daqui. Hoje sinto ódio. Você me fez odiar este lugar, me fez odiar esses dias, me fez odiar algumas pessoas. Agora, que se dane tudo isso, já perdi mesmo... Mas confesso que um dia ainda vou ter que lhe perdoar, infelizmente.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-35611260612354729192012-07-30T18:57:00.003-07:002012-07-30T18:57:37.408-07:00Quarto de DomingoDomingo, ó domingo<br />
Por que trazes tanta amargura?<br />
Não sentes pena de meu coração?<br />
Sou somente eu e a solidão<br />
Sentado na cadeira em um quarto<br />
Com o tempo passando em vão.<br />
Raiva sem fim.<br />
Como um grande pesadelo,<br />
O dia amanhece,<br />
O dia anoitece,<br />
E o que eu fiz mesmo?<br />
Nada.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-46873227850396050342012-07-14T19:03:00.003-07:002012-07-14T19:03:52.791-07:00Chama-me Novamente<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O quão tarde é agora? Quanto
tempo eu já perdi? Quanto tempo falta pra acabar? Era inevitável, eu sabia.
Desde que vi seus olhos podia ler neles o que ia acontecer. E sim, eu estava
certo. - Como assim? – Me pergunto. Tento me entender, mas o que sinto não tem
mais explicação, não tem como compreender. É um vácuo, um vão. Uma tremenda
contradição. Como se eu sentisse um calor gélido que me atinge pela brasa
ardente e gelada. Sentir não é mais o foco, é como se fosse uma sensação
racional, ainda que sem explicação. Em cima disso tudo surgem dúvidas e a ideia
de que talvez alguma coisa esteja errada (quando na verdade está mesmo). Talvez
sim, talvez não. Dúvida ao acaso, dúvida ao certo e incerto, dúvida. Não quero
me apaixonar, nem sinto que estou, mas me apeguei de tal maneira que já nem sei
o que vêm amanhã. Apenas sei que isso não pode acontecer pelo simples motivo de
que você não é a pessoa certa pra eu me apaixonar, e eu também não sou a pessoa
certa pra te amar. É assim, simples assim, que o amor tenta se contradizer. Mas
não vou deixar, não vou mesmo. Agora sinto frio, um tanto quanto solitário, sem
café, sem doces, sem amor (mesmo sabendo que este me espera na porta,
dependendo apenas de minha permissão pra entrar). Olho para o relógio e vejo
que está tarde. Volto ao inicio do texto. Releio-o e não consigo interpreta-lo.
Não consigo entender a mim mesmo. Não entendo mais nada.</div>Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-14023964325200730082012-05-03T15:58:00.002-07:002012-05-03T15:58:42.362-07:00O fim no Largo do Jardim<br />
Meu irmão mais novo havia me dito certa vez que coisas estranhas aconteciam naquela casa verde ao fim da rua. Eu nunca acreditei. Será que ele estava mesmo certo? Procuro sinais, mas nenhum vestígio encontro. Era como se aquele local nunca tivesse sido habitado, mas ao mesmo tempo lembro-me de cada lugar como se fosse algo familiar. Tudo é muito escuro e a frágil iluminação que ainda resta parece se esgotar pouco a pouco. De repente ouço o sino da igreja tocar, e corro até lá. Ao entrar na igreja, o barulho parece estar vagarosamente parando. Sento-me em uma das cadeiras ao fundo, paro e visualizo as imagens. As imagens de santos e padroeiros não estão mais lá. No lugar delas há apenas a silhueta de seres que não parecem com nada real. E ao dispersar meu olhar dos quadros sinto a presença de alguém ao meu redor. Procuro em todos os cantos, mas não vejo nada, mas ao olhar para o meu lado esquerdo vejo meu irmão agachado no banco do centro, aparentemente chorando. Aproximo-me com cuidado para não assustá-lo. Lentamente estendo minha mão em tremores de medo até o seu ombro. Ao tocar o primeiro dedo sobre o seu ombro, ele vira-se e me deparo com um olhar assustador. Aquele não era o meu irmão. Saio correndo pela rua já deserta, e liberto gritos de pavor com intuito de encontrar ajuda, mas ninguém me escutava. Encontro um singelo barraco onde os homens de rua costumavam dormir nas noites frias de julho, e lá me acolho. Mal consigo dormir em conseqüência do frio e muito mais pelo temor.<br />
É manhã, o sol nasceu de um jeito diferente hoje. Saio daquele barraco sentindo na pele o odor forte e ruim deixado pelos homens pobres. Tudo ainda parece deserto, mas de repente vejo uma janela se abrindo na casa verde onde costumávamos pregar peças nos moradores. Aquela casa era propriedade de um gringo qualquer que a alugava todo o mês para um cliente diferente, e eu e meu irmão adorávamos incomodar os sempre novos moradores de lá. Corro em direção a casa, e entro sem bater. Ao entrar na cozinha me deparo com uma senhora cozinhando. Tento chamá-la, mas ela parece não me ouvir. Tento tocá-la, mas ao perceber minha aproximação, ela esquiva-se para longe de mim. Assento-me na sala em já em prantos. Em meio ao desespero, vejo um jornal largado em cima da mesa de jantar e o pego. Ao abri-lo, encontro na primeira página a seguinte manchete: “Menina é morta no Largo do Jardim e nenhum suspeito é encontrado”. A ficha finalmente caiu. Caminho alguns passos em direção do quarto da senhora. Entro. Visualizo o espelho. Aquela era a hora da confirmação. Dou mais dois curtos passos de olhos fechados, desta vez em direção ao espelho. Paro. Abro os olhos. Não vejo nada dentro do reflexo. Fico paralisada por alguns segundos. E em seguida apenas ouço a seguinte frase dita pela senhora: Bem-vinda menina, você está morta.<br />Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-57345591982818468772012-05-01T16:21:00.002-07:002012-05-01T16:21:31.932-07:00PortaUma, duas, três, quinze.<br />
São quinze barras de ferro<br />
Em volta, seu formato rústico.<br />
<br />
Tem um vidro<br />
Que ninguém consegue ver<br />
E só os raios podem quebrar.<br />
<br />
O arco mostra a paisagem<br />
Duas flores mortas lá fora<br />
Onde o frio embaça a vista.<br />
<br />
Tente abri-la,<br />
Tente sair,<br />
Se abrir, não esqueças de fechar.<br />
Se sair, não esqueças de voltar.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-2011589441220539562012-05-01T16:15:00.000-07:002012-05-01T16:15:03.637-07:00Aqui ou lá?<br />
Quantas palavras amor,<br />
Eu te diria<br />
Se te tivesse aqui comigo.<br />
<br />
Quantos beijos amor,<br />
Eu te daria<br />
Se te tivesse aqui comigo.<br />
<br />
Quantos carinhos amor,<br />
Eu te faria<br />
Se te tivesse aqui comigo.<br />
<br />
Quanta alegria amor,<br />
Tu me trarias<br />
Se estivesse aqui comigo.<br />
<br />
Mas não está.<br />
<br />
Quanta tristeza amor.<br />
Eu sinto<br />
Por não te ter aqui comigo.<br />
<br />
Quanta saudade amor,<br />
Eu sinto<br />
Por não te ter aqui comigo.<br />
<br />
Quanta dúvida amor,<br />
Eu tenho<br />
Por não saber se um dia te terei aqui comigo.<br />Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-30988820324432181932012-04-28T09:29:00.000-07:002012-04-28T09:29:14.818-07:00O Frio - parte IIO frio chegou para congelar os corações alheios.<br />
Solitários corações,<br />
Que vivem amores temporários,<br />
No fim murcham as flores, morre o amor,<br />
São tantas ilusões e sempre a mesma dor.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-35141458278033355432012-04-26T16:34:00.001-07:002012-04-26T16:34:08.751-07:00TernoUm terno sujo<br />
Um tempo inexistente<br />
Tempo passa rápido<br />
Para o homem carente<br />
<br />
Um terno sujo<br />
Das folhas e da terra<br />
Sem sentimento no coração<br />
Coração vazio que te espera<br />
<br />
Um terno sujo<br />
De gravata molhada<br />
Das lágrimas passageiras<br />
Que deixei nesta estrada<br />
<br />
Sentas agora ao meu lado<br />
Digas o que por mim tu sentes<br />
Limpas meu terno<br />
E subitamente me beije.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-29080655587809341382012-02-13T18:38:00.001-08:002012-02-13T19:06:13.500-08:00Brinque de Mudar<div><div>Sabe quando a gente é pequeno e ganha um brinquedo novo e pensa que é o melhor brinquedo do mundo? Tudo muda pra você, as brincadeiras são novas, tudo é diferente. Mas aos poucos você vai se acostumando e vê que o brinquedo não é tão legal assim, que ele é mais simples do que você pensava e que pode quebrar, estragar. </div><div>Então você começa a brincar menos, com mais cautela. E o tempo passa, você enjoa de brincar com ele e de repente se depara com uma pilha de brinquedos velhos e chatos, e sente a necessidade de mudar. Você precisa de uma brincadeira nova. </div><div>Na vida também é assim, as coisas as vezes começam muito boas, tudo está dando certo, está tudo diferente, mas com o tempo tudo acaba ficando ruim e chato novamente. E agora estou cansado. Cansado das mesmas coisas, querendo mudar. O problema é que infelizmente não há mais o que mudar.</div></div><div><br /></div>Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-26341480948541743972012-01-02T20:33:00.001-08:002012-01-02T20:33:52.364-08:00DegrausSempre me perguntam se sou feliz, se estou bem, mas na verdade ninguém liga pra isso. Ninguém liga se você por ventura estiver triste. Podem até dizer que ligam, só que entre você e a eles mesmos, bem... Não pense em mudar por conta dos outros, pense em melhorar por conta de si. Ninguém lhe conhece melhor do que você mesmo. As mudanças estão espalhadas por aí, a todo o momento, em todas as coisas e lugares. Menos em você. As pessoas não mudam, elas melhoram ou pioram. Apenas isso. Estes meus pensamentos secos têm me dado mais sabedoria pra lidar com os obstáculos da vida. Longe de serem a salvação, muito longe. Mas já fazem uma grande diferença. Sinto que amadureci de uns tempos pra cá, e que os tempos antigos não voltarão mais. Talvez a partir de agora eu tome atitudes concretas e corretas. Talvez.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-45503916850724201862011-12-20T07:43:00.000-08:002014-05-25T17:37:34.922-07:00Ouro de TolosAcordo ao meio-dia, com uma cara amarrada e sem vontade de fazer nada. Sento-me a mesa. <br />
Tenho me calado por muito tempo, mesmo tendo ouvido besteiras saindo da boca de ignorantes. Não que esses sejam assim porque querem, mas infelizmente são. Infelizmente mesmo. Ora discutem sobre a infelicidade de alguns, ora não aceitam a felicidade de outros. Não veem que infelizes são eles mesmos.<br />
Posso ter uma casa, uma cama confortável, comida e roupas para vestir, mas isso não traz a felicidade. Passo pelos subúrbios e de longe vejo almas muito mais alegres do que eu mesmo. A questão não é se você tem mais ou menos do que o outro, ou se o outro não tem nada e você tem tudo. A questão é se você tem vontade de viver. Sem vontade de viver, não há felicidade.<br />
Tal vontade é o que traz tal alegria. Se eu tiver vontade de viver, viver feliz, procurarei a felicidade não importa onde ela esteja. Ficar sentado lamentando minhas tristezas e as tristezas dos outros não fará de mim uma pessoa melhor. O que me fará uma pessoa melhor é sonhar, e mais do que isso, correr atrás dos meus sonhos.<br />
Já que estou nessa vida, não quero que ela seja infeliz e pobre, quero que seja o melhor possível, mas de nada adiantará se eu ficar sentado em um sofá dentro da minha casa, com roupas confortáveis e um prato de arroz com feijão. Minhas necessidades externas estão supridas, mas meu coração... Meu coração está vazio.<br />
Mas paro por aqui, pois neste instante a voz que devo respeito ordena que eu me cale. Tudo bem. Porém, daqui a alguns anos serei eu quem mandará ela se calar ao ler relatos dos meus sonhos realizados.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-62955612809578089582011-12-12T15:48:00.000-08:002011-12-12T15:49:46.007-08:00Só<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Céu azul ocupado pela luz</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Do sol avermelhada,</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Ilumina a grama verde.</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Pessoas conversam</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Ao redor do canto dos pássaros,</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Ouvindo as notas musicais do violino.</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Minha solidão é regada</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Sob a luz do sol que me aquece,</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Sob a nostalgia da canção tocada.</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Por mais que eu pareça bem,</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Sinto a dor do doce fel</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Da aurora ao crepúsculo.</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Preciso, mais do que nunca,</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">De alguém</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Para curar esta ilusão!</p>Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-13777140812944400052011-11-13T18:46:00.000-08:002011-11-13T19:14:23.533-08:00Pierrot<div> Meu nome é Pierrot. Emotivo e racional, confiante e pessimista, alegre e entristecido, ou apenas um iludido. Iludido por acreditar demais nos outros, ingênuo demais pra se defender sozinho. Está sempre em busca de alguém para tirar-lhe a solidão que parece não ter fim. Tem um coração grande, com espaço de sobra para muita gente que, merecendo ou não, estão sempre lá. Seu humor é uma contradição: Ora alegre, ora triste. Encontra na comédia, a forma de fugir dos problemas que lhe perseguem frequentemente. Um ótimo ator.</div><div> Pierrot está sempre cercado de pessoas, mas está sempre sozinho também. Choros e risos fazem parte da sua rotina, assim, misturados num alto grau de melancolia. Ele é sentimental. Ele ama.</div><div> O amor de sua vida? Não sabe ao certo, ainda é cedo. Mas sua vida tem um amor, que infelizmente não é retribuído. Ele teve aquele amor em suas mãos, mas deixou-o escapar vergonhosamente. Colombina era o nome dela, linda como uma rosa, só que toda rosa também tem espinhos. Espinhos que o cortaram e o fizeram sangrar. Pobre Pierrot, perder um amor tão cedo...</div><div> Emotivo demais pra aceitar que seu amor estava partindo pra longe de seus braços, caminhando lentamente para de os de Alerquim. Alerquim era um conquistador, porém era seu fiel amigo. Era. A traição foi a gota d’água para Pierrot. Mal sabia ele que aquele romance não duraria muito tempo.</div><div> Pierrot seguiu seu caminho, fazendo de seus pães, seu passatempo. Ao encontrar Colombina sozinha, tentou esnobá-la, contudo não se conteve por muito tempo. Entregar-se duas vezes para a mesma cobra? Não, desta vez ele conseguiu fugir da cova a tempo. Pena que lá fora haviam outras iguais a Colombina.</div><div> Uma em especial já chamava a sua atenção há tempos, e sem cumprimentos, tratou de procurá-la. Novamente Pierrot foi enganado, pobre tolo. Segundo ele, se tivesse-o consigo sua amada, a daria flores todos os dias, diria que a amava, nunca esqueceria de lhe dar bom dia, boa noite, nunca esqueceria de dizer-lhe o quanto a amava. Ficaria triste ao vê-la ir embora, mesmo depois de passar um dia inteiro caminhando com ela pelas calçadas. Daria a ela todo o amor que Colombina desperdiçou e muito mais. Ele só queria conhecê-la e saber quem realmente ela era. Nem isso ele conseguiu. Sou eu, testemunho de tudo isso, que posso afirmar: O amor é algo gigante perante as outras coisas deste mundo, que quando é posto em frente a elas, é visto como único motivo para se viver. </div><div> E agora, o Pierrot apenas chora.</div><div><br /></div>Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-561277806117924618.post-42138221322707326082011-10-15T07:14:00.000-07:002011-10-15T07:18:41.141-07:00O FrioO frio lá fora. Congelante. Abro a janela e sinto em meus dedos, dores. O céu em branco parece ter sido apagado por Deus. O inverno acabou, mas ainda tem gente com o coração gelado por aí. Entristeço-me. A chuva aparece em uma combinação de perfeita melancolia. Tenho saudades do sol.Ian Tambarahttp://www.blogger.com/profile/12393464703140057540noreply@blogger.com0