sexta-feira, 3 de junho de 2011

Infinito Destino

estava aqui perdido sem...
sem nada.
numa estrada infinita
que nunca foi rotinada,
mas mesmo assim
toda esburacada

olho para o horizonte:
um caminho? eu não vejo.
apenas sinto o vento
que bate no meu corpo sujo e suado
a caminho do relento.

queria um cigarro,
mas lembrei-me que não fumo.
queria apenas um copo d'agua
pra estancar minha sede,
mas ainda estava naquele lugar
onde ninguém nunca esteve

de repente, algo em mim parou:
nao via as coisas como elas deveriam ser.
o cansaço me matou como um selo.
mas espere aí, acorde!
levante deste terrivel pesadelo.

Um comentário:

  1. Ian!
    Adorei tuas poesias, realmente tens um dom, parabéns! Também tenho um Blog, é o Romance de Quinta, convido-te a visitar!
    Espero que goste e possas seguir!
    Beijos,
    Luiza

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