estava aqui perdido sem...
sem nada.
numa estrada infinita
que nunca foi rotinada,
mas mesmo assim
toda esburacada
olho para o horizonte:
um caminho? eu não vejo.
apenas sinto o vento
que bate no meu corpo sujo e suado
a caminho do relento.
queria um cigarro,
mas lembrei-me que não fumo.
queria apenas um copo d'agua
pra estancar minha sede,
mas ainda estava naquele lugar
onde ninguém nunca esteve
de repente, algo em mim parou:
nao via as coisas como elas deveriam ser.
o cansaço me matou como um selo.
mas espere aí, acorde!
levante deste terrivel pesadelo.
Ian!
ResponderExcluirAdorei tuas poesias, realmente tens um dom, parabéns! Também tenho um Blog, é o Romance de Quinta, convido-te a visitar!
Espero que goste e possas seguir!
Beijos,
Luiza