domingo, 19 de junho de 2011

Você é Jovem Demais Pra Se Preocupar

Emoções: para que mesmo elas servem? Pra piorar situações ruins e melhorar as boas? Ou simplesmente servem pra fazer você perder a cabeça?
As pessoas confundem emoção com situação. Todos nós sabemos os erros e os acertos, difícil é admitir. Chegamos a um ponto em que nada é mais importante do que a emoção. As coisas parecem te entristecer ou te alegrar, numa relatividade imensa. Ninguém dá atenção ao fato e sim aos fatores, e esse é o maior erro: Por que você não tenta cortar a planta pela raiz ao invés de poda-lá a espera de que um dia ela morra?
Ao invés disso, procuramos sempre dramatizar as coisas simples, limpas de qualquer problema. Coisa ridícula isso não? A vida é boa mas você sempre tem que procurar um ponto ruim nela. Dramatize menos e viva mais, por favor!
Menos futilidade seria ótimo. Nos apegamos a cotidianos inúteis que no futuro não valerá em nada, e talvez você nem lembre do que se trata. Me diga, pra que se preocupar com isso? A adolescência não foi feita pra sofrer, e sim para aprender, e se aprende com erros e não com invenções de probleminhas.
A vontade de todos é só ser o melhor, aparecer para o mundo e dizer: "Eu é que mando, eu é que sei", mas não é bem assim. Somos tão jovens para tudo isso...
Não basta fugir dos problemas, é preciso também, procurar a felicidade e a vontade de viver bem, e esses seus capítulos e capítulos de páginas sangrentas não valerão muito a pena quando você chegar na outra ponta da sua vida.
Mude.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Jantar a Sós Com Todos os Problemas

Sento à mesa com os amigos, mas você chega. Tento fugir meu olhar de você mas é impossível. Até que chega o ponto em que não precisávamos chegar: Você me faz lembrar de tudo e tudo me lembra a tristeza. Vou embora. Na verdade o seu problema não é o seu problema, e sim o meu.

domingo, 12 de junho de 2011

Sem Titulo Para a Dor

Não queria estar aqui hoje, mas estou. Sinto um vazio imenso como um buraco negro sugando tudo o que há no meu peito. Não sinto mais nada além da dor, da raiva, do sofrimento, do desespero. O amor se estraçalhou em dezenas de peças de um quebra-cabeça sem solução. Minhas lágrimas caem em gotas ácidas queimando qualquer harmonia que ainda resta. Minha vida não tem mais roteiro a partir daqui. Quem se importa se eu estarei bem amanhã? Ninguém. Nem ao menos meu amigo se importou comigo. Meus amigos na verdade não existem. Meus “amigos” são traidores, julgadores, falsos e manipuladores. O que resta não é amigo, é relíquia. Quem me ajuda em uma hora complicada onde não se encontra saída a não ser o choro? Madrugadas em vão, dias em vão, pensamentos, atitudes, intenções, tentativas, dinheiro, tempo. Nada valeu a pena. Segundo as fontes aparentemente confiáveis, nada aconteceu. Nenhum prazer foi exercido sobre tudo o que houve. Errei e sei que errei. Errei com vontade de acertar, mas nunca acertei. Apenas de erros a história foi construída. Erros acumulados em cima de sentimentos gerando a desconfiança. Orgulhosos demais pra admitir que as coisas poderiam mudar para melhor. No fim nada mudou. Me sinto sozinho, isolado, e sem direção alguma. Não tenho ninguém e ninguém precisa de mim. Dói demais o que sinto e nunca nada foi tão profundo. Meu amor virou vício. Como uma droga, é impossível evitar. Veneno sagrado da cobra que me rodeia em consequências dos maus atos. As coisas estão erradas, muito erradas. Pareço bem, mas apenas pareço. Carrego comigo o dom de fingir que nada de ruim está acontecendo. Mas se alguém toca na minha ferida, ela sangra. O meu sangue parece circular rápido demais. Meu coração bombeia-o rapidamente. Resultado do nervosismo atribuído pelas situações precárias de atenção e carinho que venho tendo. Escassez de amor. Escassez de proteção. Me vejo sozinho andando por uma mata escura e fechada, sem saída nem entrada, apenas um longo caminho que me leva simplesmente a lugar nenhum. E é deste lugar nenhum que tento sair agora. Quem irá me ajudar? Ninguém. Somos apenas eu e eu mesmo nesta terrível missão de fugir dos males e buscar a verdadeira felicidade. A felicidade que eu ainda não encontrei.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Infinito Destino

estava aqui perdido sem...
sem nada.
numa estrada infinita
que nunca foi rotinada,
mas mesmo assim
toda esburacada

olho para o horizonte:
um caminho? eu não vejo.
apenas sinto o vento
que bate no meu corpo sujo e suado
a caminho do relento.

queria um cigarro,
mas lembrei-me que não fumo.
queria apenas um copo d'agua
pra estancar minha sede,
mas ainda estava naquele lugar
onde ninguém nunca esteve

de repente, algo em mim parou:
nao via as coisas como elas deveriam ser.
o cansaço me matou como um selo.
mas espere aí, acorde!
levante deste terrivel pesadelo.